Jovem morre após bronzeamento artificial e policia investiga clínica por homicídio; saiba detalhes

A Polícia Civil está investigando a morte de Gabrielle Cristine Hipólito de Oliveira, jovem de 18 anos que morreu na terça-feira (11), no Hospital Municipal de Governador Valadares, em Minas Gerais. A moça ficou internada por dois dias após realizar um procedimento de bronzeamento artificial, onde utilizou produtos bronzeadores e foi exposta ao sol na laje da clinica. 

De acordo com o g1, no prontuário médico da jovem, o responsável relatou que a paciente deu entrada na unidade de saúde no domingo (9), um dia depois de realizar o procedimento estético com o uso de óleo bronzeador e muita exposição ao sol. Câmaras de bronzeamento não foram utilizadas. A Polícia não informou o tempo em que Gabrielle ficou exposta ao sol. 

Ela foi levada para o hospital após apresentar sintomas como tosse seca, falta de ar, vômito, dor no peito, taquicardia e dificuldade para respirar. O quadro logo foi agravado e a jovem foi entubada. Ainda conforme o g1, o relatório informava que ela apresentou uma secreção espumosa na boca. 

Entre as possíveis razões da morte da menina, foram apontados: choque hipovolêmico ou distributivo, desidratação severa e até uma possível reação anafilática. O corpo dela foi levado para o Posto Médico-Legal de Governador Valadares, para exames periciais.

A morte da jovem começou a ser investigada após seus familiares procurarem a Polícia Civil. De acordo com a delegada responsável pelo caso, um inquérito foi instaurado para apurar se aconteceu o crime de homicídio. 

Exames periciais no corpo de Gabrielle poderão esclarecer se o procedimento de bronzeamento artificial contribuiu para o resultado fatal.

"Essa perícia demora alguns dias mas chega no resultado. E vai ser possível verificar se houve negligência, imperícia, imprudência no uso dessa exposição solar, desse equipamento ou de algum produto na paciente", disse Dulcilaine Alcântara Gonçalves.

Conforme a delegada, a clínica será um dos alvos das investigações e os responsáveis poderão ser indiciados por homicídio culposo (quando não existe a intenção de matar). 

@girodenoticiapolicial com G1